sábado, 24 de abril de 2010

A Magia do Fogo - Pedro Guardião


As Salamandras são elementais, representadas por serpentes flamejantes. Seu poder é incrível, pois como sabemos, o fogo aquece, destrói, queima e ilumina.
Este elemento, é a manifestação mais próxima ao elemento Éter – Espírito, por sua forma quente e intocável. O fogo utilizado em rituais segue o nome de Fogo Ritualístico ou Fogo Sagrado, que em fogueiras e caldeirões são queimados pedidos, ervas para a intenção do ritual, carvão, defumação e com várias outras finalidades, como piromância e também queima de resinas.

Utilizado como canal de cura, queimando dificuldades e energias estagnadas, este elemental eleva tudo ao Universo como mensageiro mágico, assim tornando mais tênue a passagem de pedidos.
Funciona como um Portal para outros seres de Luz e de força, ligado a diversas egrégoras quando se permite a utilização do tal em um ritual ou cerimônia. Mas também funcionando como um “ralo” astral para seres indesejáveis e de más intenções, queimando-os e levando-os para outra dimensão.
Os elementais são as Salamandras, e seu Deva regente é Djinn. Antes de acender uma tocha, uma fogueira ou caldeirão num ritual, é inteligente chamar a proteção e permissão desse Deva para que nada saia do controle, porque salamandras ainda sim são agitadas e muita energia densa pode deixá-las fora de controle. Salamandras adoram músicas, como a maioria dos elementais, e sentem-se fortemente atraídas por ela, especialmente quando está sendo composta. Sua energia é vibrante e quem aprender a controlá-las produzirá obras artísticas com rapidez e agilidade. Normalmente usa-se um isqueiro para acender velas no ritual como também, incensos. Para o caldeirão, use um bastão de canela, molhe a ponta, acenda-a e ligue o fogo do recipiente.

E atenção para as dicas!
Quando for acender uma fogueira, nunca, jamais utilize álcool duas vezes ou mais, num ritual só. Coloque o tanto desejado ou suficiente para toda a celebração, evitando novamente reacender suas chamas. O caldeirão estará quentíssimo e isso fará que o contato com álcool, entre em chamas imediatamente, fazendo uma grande explosão ou a garrafa explodir na sua mão. Por isso muito cuidado! Utilize o suficiente, recipientes separados para outra queima ou espere um tempo conferindo se não há brasas acesas.
Introduzir velas em rituais é completamente básico em qualquer feitiço que seja. Estão ligeiramente ligadas ao elemento fogo, pois sua chama que desperta a intenção de uma vela. As cores têm muito simbolismo num ritual e as formas também; o jeito como reagem é muito importante, pois podem ser sinais de seres que querem ajudar.


Confira a matéria sobre velas aqui no blog em Elementais da Natureza.


Pedro Guardião

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Valores Matrifocais - Pedro Guardião

O que é isso?

A sociedade Celta era Matrifocal, isto é, o nome e os bens da família eram passados de mãe para filha. Homens e mulheres tinham os mesmo direitos, sendo a mulher respeitada como Sacerdotisa, mãe, esposa e guerreira, participando das lutas ao lado dos homens. O culto da Grande Mãe e do Deus Cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas, até a chegada dos romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas, que nessa época já estavam sendo dominadas pelos Druidas, que representavam uma introdução ao patriarcalismo. Porém, em muitos lugares, a religião da Grande Mãe continuou a ser praticada, pois havia certa tolerância por parte dos romanos, chegando certos ramos da Wicca a incorporar elementos do Panteão Greco-Romano, especialmente na Bruxaria Italiana.

As grandes religiões atuais são baseadas em figuras e princípios masculinos. Deus, sacerdotes, eólogos e a maioria dos santos, profetas e iluminados são homens ou são figurados como homens. Grandes religiões como a Cristã, Islâmica e Judaica confrontamos com uma longa sucessão de figuras paternas e de valores patriarcais. Esta ênfase do masculino estende-se a todos os domínios da sociedade ocidental: a inteligência analítica, o raciocínio linear, a frieza e o controle de sentimentos, a força física, a capacidade de domínio são valores mais considerados do que a intuição, a beleza, a compreensão e a capacidade de exprimir e partilhar sentimentos.
Durante séculos ou mesmo milênios, sobretudo na civilização judaico-cristã, os valores femininos foram relegados para um segundo plano, chegando mesmo a serem identificados com o mal, com o demônio.
Esta situação deixou as pessoas, principalmente nos países protestantes, cujas Igrejas não incluem o culto de Maria ou dos santos, sem uma referência feminina, sem algo que defendesse, apoiasse e permitisse a expressão dum conjunto de sentimentos que dificilmente se encaixa numa religião patriarcal.
Foi somente na Idade Média que a Bruxaria foi relegada às sombras com o domínio da Igreja Católica e a criação da Inquisição, cujo objetivo era eliminar de vez as antigas crenças, que eram uma ameaça a um clero muito mais preocupado em acumular bens e riquezas do que a propagar a verdadeira mensagem de Jesus.
Se fôssemos descrever essa época infame, em que milhões de pessoas, em sua maioria mulheres, foram perseguidas, torturadas e assassinadas pela Inquisição, com certeza, escreveríamos um livro com milhares de páginas, mas este não é o nosso objetivo.

Muitas das vítimas da Inquisição não eram Bruxas, e sim, pessoas com problemas de saúde, doenças mentais, deficiências físicas ou somente o alvo da suspeita e inveja do povo.
Também era comum se acusar pessoas para tomar seus bens, pois esses eram divididos entre os inquisidores. Durante o tempo das fogueiras, o medo fez com que muitas de nós permanecêssemos no anonimato para resguardarmos nossa vidas e nossa famílias. Muitos dos conhecimentos passaram a ser transmitidos oralmente, por medida de segurança, e, assim, muito se perdeu.

Desmistificando sobre a sexualidade dos bruxos, a religião não quer dizer nada em relação a opção sexual de cada um. Muitos pensam que pelo paganismo ser uma religião de foco matriarcal, eles sejam obrigatóriamente homosexuais. Não, isto é MITO. Muitos bruxos e pagãos casam-se, constituem suas famílias. Nada impedindo de que pessoas do mesmo sexo se relacionem, pois a Wicca é uma religião de livre arbítrio e sem leis ponderais, não impedindo o amor entre duas pessoas. Isto é uma das coisas mais admiráveis nesta religião.
O Paganismo propõe-se recuperar a complementaridade entre homem e mulher, entre macho e fêmea, simbolizados na dupla Deus e Deusa, que não são superiores um ao outro, mas que se complementam. Dentro do Paganismo a Wicca dá à Deusa um papel preponderante, quer nas suas práticas quer nos seus mitos, criando assim o seu principal símbolo e mostrando a sua importância fundamental, quer para as mulheres, quer para os homens.

Fonte: Adaptado do livro virtual - "Wicca, Alquimia, Magia Cigana e Outros.pdf" - autor desconhecido.

sábado, 17 de abril de 2010

O Sabbat de Samhain - Pedro Guardião

Hemisfério Norte: 31 de Outubro.
Hemisfério Sul: 30 de Abril.

Samhain
(pronunciado "sou-en")
é o mais impor­tante dos oito Sabbats dos Bruxos. Como Halloween, é um dos mais conhecidos de todos os Sabbats fora da comunidade wiccana e o mais mal-interpretado e temido.
Samhain celebra o final do Verão, governado pela Deusa, e marca a chegada do Inverno, governado pelo Deus. (O nome Samhain significa "Final do Verão").
Samhain é também o antigo Ano-Novo celta/druida, o início da estação da cidra, um rito solene e o festival dos mortos. É o momento em que os espíritos dos seres amados e dos amigos já falecidos devem ser honrados. Houve uma época na história em que muitos acreditavam que era a noite em que os mortos retomavam para passear entre os vivos. A noite de Samhain é o momento ideal para fazer contato e receber mensagens do mundo dos espíritos.

A versão cristã do Samhain é o Dia de Todos os Santos (1º de novembro), que foi introduzido pelo Papa Bonifácio IV, no século VII, para substituir o festival pagão.
O Dia dos Mortos (que cai a 2 de novembro) é outra adaptação cristã ao antigo Festival dos Mortos. É observado pela Igreja Católica Romana como um dia sagrado de preces pelas almas do purgatório.
Em várias regiões da Inglaterra acredita-se que os fantasmas de todas as pessoas destinadas a morrer na­quele ano podem ser vistos andando entre as sepulturas à meia-noite de Samham. Pensava-se que alguns fantasmas tinham natureza má e, para proteção, faziam-se lanternas de abóboras com faces horrendas e iluminadas, que eram carregadas como lanternas para afastar os espíritos malé­volos. Na Escócia, as tradicionais lanternas Hallows eram esculpidas em nabos.
Um antigo costume de Samhain na Bélgica era o preparo de "Bolos para os Mortos" especiais (bolos ou bolinhos brancos e pequenos). Comia-se um bolo para cada espírito de acordo com a crença de que quanto mais bolos alguém comesse, mais os mortos o abençoariam.

Diz-se que acender uma vela de cor laranja à meia-noite no Samhain e deixá-la queimar até o nascer do sol traz boa sorte; entretanto, de acordo com uma lenda anti­ga, a má sorte cairá sobre todo aquele que fizer pão nesse dia ou viajar após o pôr-do-sol.
As artes divinatórias, como a observação de bola de cristal e o jogo de runas, na noite mágica de Samhain, são tradições wiccanas, assim como ficar diante de um espelho e fazer um pedido secreto. Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat são maças, tortas de abóbora, avelãs. Bolos para os Mortos, milho, sonhos e bolos de amoras silvestres, cerveja, cidra e chás de ervas.

Incensos: Maçã, heliotropo, menta, noz-moscada e sálvia.
Cores das velas: Preta, laranja.
Pedras preciosas sagradas: Todas as pedras negras, especialmente azeviche, obsidiana e ônix.
Ervas ritualísticas tradicionais: Bolotas, giesta, maçãs beladona, dictamo, fetos, linho, fumária, urze, verbasco, folhas do carvalho, abóboras, sálvia e palha.

Fonte: Livro "Wicca - A Feitiçaria Moderna" - Gerina Dunwich.
Obs: Segunda imagem do Tarot wicca - Halloween de Carolina Mylius.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A Deusa Bastet - Pedro Guardião

Bastet é a Deusa gata de Bubastis (cidade do Delta do Nilo), era guardiã das casas, feroz defensora de seus filhos, representando o amor maternal. É também a Deusa de música e da dança, protetora de todos os gatos, mas inimiga das serpentes. Filha do Sol, encarna o aspecto pacífico da deusa Sekhmet. Os egípcios parecem ter tido dificuldades para dissociar estas duas divindades e dizem que Bastet e Sekhmet são uma única pessoa com personalidades e características diferentes. A primeira é amável e sossegada, enquanto que a segunda é guerreira implacável. Quando Bastet se enfurecia transformava-se na terrível Sekhmet uma leoa que punha fogo pela garganta. Passada da cólera metamorfoseava-se novamente em gata, reassumindo sua docilidade.

Em sua forma primitiva era representada como uma mulher com cabeça de leoa, que levava em uma das mãos a cruz ankl, símbolo da vida e na outra, um cetro. Mais tarde, adota a iconografia de uma gata. Esta gata aparece então, majestosamente erguida sobre suas patas traseiras e adornada com jóias (brinco na orelha), ou como uma mulher com cabeça de gata. Quando se apresenta na forma de gata, essa Deusa está ainda, conectada com a Lua.
Quando representada na forma de leoa é associada à luz solar. Bastet também é conhecida como a "Senhora do Leste", enquanto que Sehkmet é a "Senhora do Oeste". Bastet é esposa e irmã do deus Sol e a alma da Isis. Bastet era sempre representada com uma ninhada de gatinhos a seus pés para simbolizar a fertilidade.O gato, tão amado pelos egípcios, não era apenas um felino ardiloso e inteligente. É também a encarnação de Rá, de Hathor e de Bastet.

O Templo de Bastet
mantinha gatos sagrados que eram embalsamados em grande cerimônia quando morriam. Todo aquele que matasse um gato no Egito recebia sentença de morte. Gatos pretos eram especialmente sagrados a Bastet, por isso é muito tê-los em casa.
O símbolo do gato preto era utilizado pelos médicos egípcios para anunciar a sua capacidade de cura. A esta deusa é tradicionalmente consagrado o dia
15 de abril.

Fonte: http://www.rosanevolpatto.trd.br/Deusa%20Bastet.htm

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Os Sabbats - Pedro Guardião

Os chamados Sabbats, são os festivais onde nós, wiccanos, fazemos nossas oferendas e pedidos à Deusa e ao Deus, marcados por uma fase ou estação do ano. Nestes dias os portais estão abertos para a conectividade com o mundo superior, ficando mais tênue, e a ligação entre você e a divindade, é muito maior. São 8 sabbats por ano a serem cumpridos, para que o círculo se inicie e no final seja completado, tendo a continuidade de girar eternamente.

É dividida entre o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul. Em qual seguir, depende de que parte do país você está, ou se preferir, siga a que seu coração mandar. Se não tiver um hemisfério que mais te agrade, procure adaptar as datas, para que sempre a mesma roda se complete no final do ano, em Samhain, e ela começe novamente a girar
.
Os oito Sabbats, celebrados a cada ano pe
los covens dos Bruxos e pelos Bruxos Solitários, são belas cerimonias religiosas derivadas dos antigos festivais que celebravam, originalmente, a mudança das estações do ano.
Os Sabbats, também conhecidos como a "Grande Roda Solar do Ano" e "Mandala da Natureza", têm sido celebra­dos sob formas diferentes por quase todas as culturas no mundo. São conhecidos sob vários nomes e aparecem com frequência na mitologia.
Os quatro Sabbats principais (ou grandes) correspon­dem ao antigo ano gaélico e são chamados de Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain. Os quatro menores são Equinócio da Primavera (Ostara), Solstício de Verão (Litha), Equinócio do Outono (Mabon) e Solstício de Inverno (Yule).
Ao contrário da imagem que muitas pessoas têm do Sabbat dos Bruxos, eles não constituem uma ocasião em que as Bruxas se reúnem para realizar orgias, lançar encan­tamentos maliciosos ou preparar poções alucinógenas.
Nada disso jamais acontece nos Sabbats dos Bruxos. Não há nenhum tipo de sacrifício (humano ou animal), não há magia negra, não há rituais anticristãos.

Os Sabbats são simples­mente uma ocasião em que os Bruxos celebram a Nature­za, dançam, cantam, deleitam-se com alimentes pagãos e honram as deidades da Religião Antiga — principalmente a Deusa da Fertilidade e Seu consorte, o Deus Chifrudo. Em certas tradições wiccanas, a Deusa é adorada nos Sabbats da Primavera e do Verão, enquanto o Deus Chifrudo é homenageado nos Sabbats do Outono e do Inverno.
A celebração de cada Sabbat é uma experiência espiri­tual intensa e sublime que permite aos Wiccanos per­manecerem em equilíbrio harmonioso com as forças da Mãe Natureza.

Hemisfério NORTE
⊗Samhain - 31 de OUTUBRO
⊗Yule - 21 de DEZEMBRO
⊗Candlemas - 2 de FEVEREIRO
⊗Ostara - 21 de MARÇO
⊗Beltane - 30 de ABRIL
⊗Litha - 21 de JUNHO
⊗Lammas - 1o de AGOSTO
⊗Mabon - 21 de SETEMBRO

Hemisfério SUL
⊗Samhain - 30 de ABRIL
⊗Yule - 21 de JUNHO
⊗Candlemas - 1 de AGOSTO
⊗Ostara - 21 de SETEMBRO
⊗Beltane - 31 de OUTUBRO
⊗Litha - 21 de DEZEMBRO
⊗Lammas - 2 de FEVEREIRO
⊗Mabon - 21 de MARÇO

Confira mais sobre cada Sabbat na categoria: "Os Sabbats" (ao lado esquerdo do blog).
Literatura pesquisada e adaptada do livro: "Wicca - A Feitiçaria Moderna" - Gerina Dunwich.

As influências da Lua - Pedro Guardião


Os Esbats, são conhecidos como os rituais da Lua Cheia. As influências Lunares são muito importantes, tanto quanto a dos astros e planetas. Elas trazem suas influências na vida cotidiana e também em magias e ritual. A Lua é uma inspiração, a Deusa é a sua face. Conhecido como os 13 rituais anuais, são as chegadas da Lua Cheia a cada período.
Cada fase da Lua tem sua importância e suas qualidades. Devemos sempre olhar em qual período estamos, em que fase, antes de realizamos um ritual.
Por exemplo: um ritual de prosperidade em uma Lua Minguante, se torna muito mais difícil de se trabalhar, pois a lua está minguando, ou seja, reduzindo. Assim, para casos de prosperidade, a mais indicada seria a lua crescente, que tudo cresce. A Lua cheia é indicada para todas as ocasiões, pois promove um poder universal.
Confira agora, um pouco mais das Luas e suas propriedades, e escolha uma boa lua, para realizar seu ritual. Lembre-se sempre que nem sempre a lua só interfere em nossa vida espiritual, mas também em nossa vida física, como a Lua cheia interfere na maré de um mar.
Influências nas fases da Lua:

Lua Minguante: Esta lua traz energias e influencias que diminuem. É interessante realizar magias de limpeza e banimento neste período, e até para acabar com uma doença muito tempo, estagnada. É propícia também para terminar coisas do passado. Boa para dietas e regimes.

Lua Crescente: Energeticamente cresce as coisas que estão ligadas a ela. Ótimo para rituais de sucesso financeiro e prosperidade. Este período é ótimo para culinária e evolução espiritual e mental.

Lua Cheia: Confere poderes de qualquer tipo de amor e prosperidade. Indicada para resolver assuntos pendentes, começar um namoro ou até firmar um relacionamento já duradouro.

Lua Nova: Estimula os estudos, e atividades em grupo. Pode-se começar novos projetos, e dar início a alguma fase de sua vida. Indicada para magias de reflexão e juventude.

Nos Rituais de Lua Cheia, você sempre pode preparar um banquete, para você e os participantes do ritual, assim também como para as divindades. Para melhorar nosso desempenho, passo aqui uma receita de Bolo da Lua, para estas datas festivas:

Bolo mágico da Lua

4 ovos
2 copos de açúcar
2 copos de farinha de trigo
½ copo de maisena
1 copo de leite fervendo
1 colher (sopa) de fermento em pó.

Modo de fazer:Tome um banho de cristal ou rosa branca e coloque uma roupa branca ou azul. Acenda velas prateadas, azuis ou brancas durante o preparo. Coloque o leite que será usado perto das velas e faça suas orações e pedidos para as fadas. Coloque música de bom gosto. Bata bem as claras em neve, depois junte as gemas e o açúcar. Bata bem até levantar bolhas. Acrescente a farinha, a maisena e o fermento, e, por último, o copo de leite fervendo. Asse em forno quente. Quando pronto, parta e separe um pedaço para as fadas, e sirva o restante para as pessoas do seu círculo.

Pedras Divinatórias - Pedro Guardião

Este é um recurso simples utilizado para obter resposta “sim” ou “não” a questão pertinentes. Assim, é uma forma de adivinhação. As pedras existem há muito tempo e estarão por aqui por muito mais tempo. Assim sendo, são símbolos da sabedoria e da eternidade.
Portanto, são freqüentemente acessadas para responder a perguntas importantes.

Consiga três pedras. Uma, de cor clara, deve ser de alta vibração. Outra, de cor escura, deve possuir baixas vibrações. Escolha uma terceira que possua vibrações “médias”, de modo que possa ser facilmente identificada entre as demais. Todas as três, na verdade, devem ter aparências individuais que as tornem imediatamente reconhecíveis.
Quando precisar de uma resposta simples – sim ou não – a uma pergunta, role as pedras em sua mão como dados, formulando mentalmente sua pergunta, e atire-as a seguir sobre uma superfície plana, de preferência no chão. Uma mesa também serve.
Quando as pedras pararem determine a resposta de acordo com suas posições. Se a pedra “sim” estiver mais próxima da pedra indicadora, essa será a resposta. O mesmo se aplica à pedra não”. Se elas estiverem eqüidistantes, não há resposta.

Este método simples pode ser muito eficaz. As pedras devem ser mantidas em um pequeno saco próprio num local seguro, e não devem ser utilizadas para outros fins.
Com a prática, uma resposta mais definitiva pode ser determinada. A posição das pedras, sua proximidade do consulente e as perguntas formuladas, tudo pode ser levado em consideração. Quanto mais próximas estiverem da indicadora, mais forte será a resposta.
Prática e experiência conferirão maior precisão com as pedras divinatórias.

Editado do livro: Magia das Pedras.pdf - autor desconhecido.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Jornada Holística - Black Cat Produções

Um encontro de relaxamento, auto conhecimento e magia. Não fique de fora! Confira o 1º evento que já é um sucesso. Ligue e reserve seu próprio bem estar! (11) 7894-9672 ou Nextel 9*88547.

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Páscoa: O que tem a ver o coelho com o ovo? - Por Eddie Van Feu

Se você fez primeira comunhão como eu, ou cresceu num lar católico como a maioria dos brasileiros, deve saber que a Páscoa representa a ressurreição de Cristo. Mas ninguém nunca explicou muito bem o que o coelho e o ovo estavam fazendo nessa história. Se a gente der uma olhadinha no que rolava antes do Cristianismo, teremos uma surpresa!A Wicca, religião pagã baseada em antigas culturas místicas como os celtas, celebra a Óstara ou Eostre em homenagem à Deusa Eostre no período da Páscoa. Daí veio o nome em inglês da Páscoa (Easter). A Óstara é celebrada no primeiro domingo depois da primeira Lua Cheia, depois do Mabon (na Roda Sul), que é o equinócio de Outono. Geralmente entre os dias 19 e 22 de Março. No Hemisfério Norte, ela é celebrada no Equinócio da Primavera.

A raiz da Wicca é a magia celta. A origem dos celtas ainda é tema de estudos. Ao que parece, tudo começou quando tribos indo-européias migraram do Vale do Danúbio para a Ásia ao Leste, para o Mar Mediterrâneo ao Sul, para a Escandinávia ao Norte e para as ilhas Celtas, ao Oeste. Eles espalharam sua cultura, seus conhecimentos e sua espiritualidade e isso explica porque encontramos semelhanças e analogias em religiões e culturas diversas como a hindu na Índia e a celta no Oeste europeu. Eis também mais uma razão para estudar tudo com a mente aberta. As raízes celtas são mais profundas e extensas do que imaginamos. Os celtas eram muito ligados à cultura nórdica e germânica (mais do que as mediterrâneas e ocidentais) e levaram seu conhecimento em suas várias migrações. Eles seguiram a corrente do Danúbio, indo para a Escócia, Inglaterra, País de Gales, Irlanda e a antiga Britânia (atual França). A ligação dos celtas com o Danúbio lhes rendeu o nome “filhos de Danu”. Em irlandês, “Tuatha De Dannan”.

Apesar de alguns wiccanos ortodoxos reclamarem muito da mistura feita pelos bruxos modernos, a cultura celta é, em si, uma grande colcha de retalhos, pois com as constantes invasões, os celtas receberam influências das mais diversas. Só a Irlanda, segundo a história mitológica, sofreu cinco invasões. Assim, wiccanos sempre estiveram envolvidos com cultos cristãos por causa da influência da família e do grupo social. Provavelmente, wiccanos sempre comemoraram a Páscoa e outras datas cristãs antes mesmo de saberem que essas mesmas datas nasceram das tradições pagãs. A Wicca é livre e seus seguidores podem manter sua antiga fé, adaptando-a ao aprendizado mágico que é o cerne da Wicca.

Mas e o coelho e os ovos?

A Deusa Eostre é a Deusa que celebramos na Óstara e sua história é muito bonita. Conta a lenda que ao ver um pássaro ferido na neve, ela foi tentar ajudá-lo e o transformou em uma lebre Só que a transformação não foi completa e a lebre continuou com a habilidade de pôr ovos. Como agradecimento, a Lebre levou um de seus ovos para a deusa, que ficou tão encantada com a originalidade do presente que decretou que, a partir de então, todas as crianças do mundo ganhariam ovos nesta época. Daí veio a representação do Coelho da Páscoa (que a maioria não diferencia de uma lebre) e do hábito de se dar ovos de presentes.
Antigamente, pintava-se runas e símbolos do seu desejo nos ovos, mas um sempre tinha que ser enterrado como um presente para a Mãe Terrra. Outra referência à Lebre que a Lebre da Páscoa era o animal sagrado da deusa teutónica da Primavera, Eostre, Deusa Lunar que dava fertilidade à terra e possuía cabeça de Lebre.
A Deusa Eostre era a Grande Deusa Mãe saxónica da Alvorada, da Luz Crescente da Primavera e do Renascimento da Vegetação e era também conhecida por outros nomes: Ostare, Eostur, Ostara, Eostra, Ostern, Aysos e Austron. Ela também está ligada à deusa grega Eros, grega, e à deusa romana Aurora. As duas são deusas do Amanhecer, e por isso festejamos um novo ciclo, um renascimento, na Ostara (na tradição cristã, a Ressurreição de Cristo). Eostre também estava relacionada à Ishtar e Astarte, deusas do amor na Babilônia, o que remete ao sentimento de amor, amizade, união e harmonia que deveriam ser praticadas nessa época (e no resto do ano, de preferência).

E a carne na Sexta-feira Santa?

À princípio, não há nada na tradição celta que eu conheça que impeça a ingestão de carne na Sexta-Feira Santa, mas como a Óstara comemora um renascimento, é comum se fazer um ritual de morte antes, geralmente na sexta-feira. Nesse ritual, nós morremos com nossos problemas, dores, tristezas e mágoas, entregando tudo isso para o Universo, para a Grande Mãe e o Grande Pai, e pedindo uma chance para recomeçar. É um ritual de muita concentração, muita auto-análise e, geralmente, muitas lágrimas. Mas quando ele termina, estamos prontos para renascer para a felicidade que a Divindade deseja para seus filhos. Em rituais como este, é normal que se evite comidas pesadas, como carne, pois o espírito precisa ficar mais sutil para se elevar aos planos superiores, aos nossos mestres e mentores.

Eddie Van Feu

Acesse o blog da Bruxinha escritora: http://omundodeeddie.blogspot.com