segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Saber, Querer Ousar e Calar - Pedro Guardião

O Trabalho mágico de uma Bruxa ou Bruxo exige seriedade e quatro características básicas:

A-) SABER

1-) Conhecer a si mesmo.
2-) Conhecer sua arte.
a-) Saber o que fazer.
b-) Saber como fazer.
c-) Saber quando fazer.
d-) Saber quando não fazer.
3-) Saber o que você quer realizar.
a-) Especificar bem o que você vai fazer.
b-) Criar um sigilo com as palavras.
4-) Saber trabalhar com moderação.

B-) QUERER
1-) Acreditar em você mesmo.
2-) Acreditar na divindade.
3-) Acreditar em suas habilidades.
4-) Acreditar na abundância do Universo.
5-) Ter a vontade de praticar de novo e de novo.
6-) Habilidades de meditação
a-) Praticar visualização.
b-) Praticar relaxamento.
c-) Praticar um estado alterado de consciência.
d-) Praticar para ser capaz de fazer rápido e certo.
7-) Ter em mente com muita clareza o porque você quer realizar essa operação mágica.
8-) Observar se sua vontade está corretamente direcionada.
a-) Observar se não vai influenciar negativamente outra pessoa.
b-) Observar os aspectos de não prejudicar ninguém.
c-) Usar uma ferramenta adivinhatória para checar se seus planos são
válidos, se está numa boa hora de pô-los em prática.

C-) OUSAR
1-) Ter a coragem de mudar as circunstâncias.
2-) Ter a coragem de controlar seu ambiente.
3-) Ser responsável por suas ações.
4-) Escolher o melhor curso de ação para o trabalho a ser feito.

D-) CALAR
1-) Aprender a manter a boca fechada antes do trabalho.
2-) Aprender a manter a boca fechada enquanto espera pelos resultados.
3-) Aprender a manter a boca fechada depois do trabalho.
a-) Proteger sua confiança.
b-) Proteger sua reputação.
c-) Proteger sua energia.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Um Livro para os Amantes - Pedro Guardião

Hoje venho trazer uma nova recomendação de livro. O livro desta semana, chamado "Os Seis Arquétipos do Amor", lançamento do mês de julho pela Editora Pensamento, traz a simbologia do Tarô para explicar o que é exatamente o amor, como mantê-lo e o por que esse sentimento por tantas vezes é complicado. O Tarô utilizado por, Allan G. Hunter, é o universal de Waite.

O autor elabora um ensaio original, consistente e coerente sobre uma temática muito presente na nossa jornada existencial, o amor. Justamente por ser um elemento tão debatido e analisado, ele adquiriu certa conotação vulgar, muito próxima do mero relacionamento sexual. Aqui o tema ganha um espectro bem mais amplo, pois Allan Hunter, conselheiro terapêutico e professor de literatura no Curry College, em Massachusets, constrói uma tese sobre a trajetória evolutiva deste sentimento.
Ele acredita que o Homem tem um objetivo prioritário em sua existência planetária, o de realizar um profundo aprendizado sobre o amor, e este sentimento, assim como o ser humano, passa por vários estágios em sua evolução. Para que o leitor melhor compreenda esse processo, o ensaísta compara este campo emocional à simbologia do tarô e dos contos de fadas.
Neste lançamento, Hunter nos estimula a questionar este sentimento, como é possível encontrar o amor verdadeiro, de que forma preservá-lo e a compreender o porquê de ser algo tão complexo. O próprio autor transcende a questão amorosa perguntando: “Como eu sou no amor? Como posso ter mais amor na minha vida?”

Em momento algum Hunter oferece ao leitor soluções fabricadas; ele o conduz nas investigações e na busca de um maior conhecimento sobre o assunto, explicitando que uma vivência amorosa plena somente será conquistada após atravessar pelo menos seis etapas, representadas por arquétipos. Quando estes estágios forem realmente aceitos e vividos ao longo da existência, cada um deles no seu devido momento, conforme o desenvolvimento espiritual de cada ser, aí sim esta plenitude será definitivamente conquistada.
O Dr. Hunter recorre, em sua obra, a seis arquétipos do amor, valendo-se das cartas do tarô: o Inocente, o Órfão, o Peregrino, o Guerreiro-Amante, o Monarca e o Mago. Por meio deles o autor cria uma analogia com imagens de personagens e celebridades, tais como o mítico casal da realeza britânica, Charles e Diana; os personagens principais do seriado televisivo Desperate Housewives, protagonistas de contos de fada e heróis mitológicos.
Desta forma o leitor se depara com uma direção, uma vereda transformadora e caminhos para a modificação de seu comportamento; rumos que o ajudarão a atravessar cada etapa até atingir o cume de sua travessia pela vida. No prefácio de sua obra o autor afirma que “uma semente, uma muda e uma árvore de carvalho plenamente desenvolvida são essencialmente a mesma criatura, mas inteiramente diferentes em seus níveis de desenvolvimento e o amor não é diferente disso, e deve ser tratado de acordo com essa ideia”.

Dr. Allan Hunter é especialista em aconselhamento terapêutico e emérito professor de literatura da Curry College, em Massachusetts. Ele criou diversas publicações que se valem da prática literária como meio para o autoconhecimento.


Editora Pensamento: http://www.pensamento-cultrix.com.br
Dica de leitura: http://prosaencantada.blogspot.com

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Recomendação de Livro - Pedro Guardião

Olá, pessoal. Vou tentar a partir desse mês, todo mês, trazer novidades de literaturas espirituais para o blog.
No mês de julho, a Editora Pensamento estará lançando um livro muito bacana, chamado: "Os Mortos levam o cachorro para Passear?" da escritora e médium Concetta Bertoldi.
C. Bertoldi é médium profissional e faz leituras mediúnicas regularmente para toda a família real da Grã-Betanha, para celebridades norte-americanas, políticos e outras pessoas importantes. As suas consultas têm fila de espera de dois anos. Mora em New Jersey, nos Estados Unidos, com o marido John. Publicou também o livro "Os Mortos nos Observam tomando Banho?" também da Pensamento.

A autora conta como é o cotidiano no além, o comportamento dos espíritos de nossos entes queridos que vivem no outro plano, e, que como num vôo panorâmico nos observam, dão sinais de presença para nos alertar de algum perigo, de uma conduta não acertada, e também para trazer alento, uma mensagem de amor ou um recado de que "está tudo bem do lado de lá". O livro abrange também dúvidas relacionadas aos nossos animais de estimação que já se foram.
Ela ainda revela seu modo despachado - como ela mesma se define - nas respostas que dá às dúvidas e questionamentos que rondam a nossa mente. Fala, entre outros assuntos, sobre a ligação entre almas gêmeas,  karmas de família, como espantar espíritos dos ambientes, como se conectar com as almas e como saber se nossas orações e pedidos foram recebidos por eles.

Umas das perguntas mais interessantes que eu mesmo achei, são:

- Existem tantas crenças religiosas diferentes. Importa em qual delas acreditamos?
- Todos nós temos vidas passadas?
- O que vai acontecer em 2012?
- O que precisamente os animais fazem por nós?
- Os animais de estimação são capazes de ver espíritos?
- Os nossos animais de estimação voltam para nos visitar depois de mortos? E, se voltam, qual seria a razão dessa visita?
- Nossos animais de estimação reencarnam como os seres humanos?
- Ouvi dizer que os pontos de luz que aparecem em fotografias são, na realidade, espíritos. É verdade?
- Qualquer pessoa pode viajar fora do corpo?
- Por que você acha que algumas pessoas têm medo de espíritos e outras são fascinadas por eles?
Entre outras...

O livro traz mais de 140 perguntas e respostas sobre os assuntos do mundo espiritual.
Sem data de lançamento marcada, o livro contém 224 páginas e o preço de R$29,90 no formato 14cm x 21cm; brochura.

Para mais informações e outros livros, acesse: http://pensamento-cultrix.com.br
Um abraço,

Pedro Guardião

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ritual do Tarot para Revelações - Pedro Guardião



Este é um ritual que trabalha as energias do tarot, que te enviará mensagens através de sonhos, podendo te revelar sobre diversas coisas. Escolha uma segunda-feira de Lua Cheia para realizá-lo. Você precisará de:


1 Tarot do qual você tenha mais afinidade.
Incensos de sândalo.
Taça com água da fonte.
Fogo Sagrado ou ervas secas.
Álcool.
Seu caldeirão.
Pétalas de flores brancas.
Velas de cor.

Para dar início, você deve escolher de 7 a 9 cartas do seu tarot, as mais positivas ou as que tenham a ver com o que você quer que seja revelado durante a semana através de seus sonhos. Reserve o restante do baralho.
Posicione o caldeirão preparado devidamente com fogo sagrado e álcool no local onde será realizado o processo mágico. Com as cartas do tarot, cerque o caldeirão formando um círculo em volta dele. Espalhe as velas como desejar, uma boa dica é formar um triângulo a sua volta. Faça o mesmo com as pétalas das flores.
Acenda as velas e os incensos, pedindo para a Grande Mãe, com seu brilho de prata, aumentar seu poder de vidência naquele momento. Respire fundo, sinta a energia e visualize uma luz vindo do alto e clareando sua cabeça.


Acenda o caldeirão, deixando o fogo iluminar tudo a sua volta. Visualize por alguns minutos suas chamas e seu modo de espiralar. Este processo faz com que seu terceiro olho seja trabalhado e aberto no momento. A partir daí, pegue uma a uma as cartas do tarot em volta do caldeirão e em voz alta, diga seu nome (ex: O Mundo). Passe pela fumaça dos incensos e em seguida, pela chama do caldeirão, onde se encontrará com cores vibrantes. Sinta a energia daquela carta passando para você e diga:


“Lâmina (nome da carta), eu peço para que me revele a verdade a nada além da verdade. Assim seja, assim se faça”.

Retorne-a para o mesmo lugar e faça com todas. Espere o caldeirão apagar naturalmente. Feito, agradeça a Grande Mãe e seus guardiões e encerre o ritual. Logo após, se preferir, tome um banho e vá dormir, colocando as cartas que utilizou no processo mágico, debaixo do travesseiro. Durma com elas lá a semana toda. Você verá que seus sonhos serão muito reveladores e intensos naquela semana. Anote tudo no meio da
noite para não esquecer. Passado os dias, retorne normalmente as cartas ao restante do baralho.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Panteão Grego! - Pedro Guardião

Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos. 

De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era o de maior importância, considerado a divindade seprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.
Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses. 

Conheça abaixo uma relação das principais divindades da Grécia Antiga e suas características. Clique nos deuses sublinhados e saiba mais sobre cada um deles.


Nome do deus 
 O que representava
Zeus
Rei de todos os deuses e senhor dos Trovões.
Afrodite
Amor e beleza.
Guerra e Confronto.
Mundo dos mortos e do subterrâneo.
Protetora do casamento e do nascimento.
Senhor dos mares e oceanos.
Eros
Amor, paixão e sensualidade.
Héstia
Protetora do lar.
Apolo
Luz do Sol, poesia, música, beleza masculina.
Caça, castidade, animais selvagens e luz.
Colheita, agricultura, fatura.
Dionísio
Festas, vinho.
Hermes
Mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes.
Hefesto
Metais, metalurgia, fogo.
Crono
Senhor do tempo.
Gaia
Planeta Terra.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Conhecendo as Runas - Pedro Guardião

A sabedoria das runas foi deixada aos Vikings pelo deus nórdico Odin, para que os homens a ela recorressem, para se divinizar e para obter um sábio aconselhamento quando necessário.
Odin se submeteu a um supremo ato de auto-sacrifício para obter o conhecimento secreto das runas. Permaneceu suspenso, por nove dias e nove noites, pendurado pela lança, de cabeça para baixo no Yggdrasil, a "árvore do mundo", até se dar conta das pedras rúnicas no chão.
Esticando-se com dificuldade conseguiu apanhá-las, sendo então libertado pela magia destas pedras e, por iluminação, aprendeu os conhecimentos e poderes mágicos das runas.

Odin transmitiu à humanidade esse conhecimento obtido sobre as palavras mágicas e também de como registrar essas palavras através do alfabeto rúnico.
Odin distribuiu as vinte e quatro runas entre três deuses: Hagal, Freya e Tyr. Estes três deuses deram às runas suas energias. Freya, a energia de mãe, de esposa, de amante, e de irmã; Hagal, o conselheiro sábio, correto e energético; Tyr, o jovem guerreiro, corajoso e lutador.
A vigésima quinta runa, que é branca, representa Odin. A escrita rúnica é uma das mais antigas conhecidas; tem mais de doze mil anos. A raiz composta RU é de origem indo-européia e significa mistério ou segredo. 

Os antigos povos usavam acreditavam que as runas possuíam poderes mágicos que poderiam defendê-los de diversos males e os xamãs antigos entalhavam as runas nas embarcações, nas casas, colocavam elas nos leitos dos enfermos, invocando sua proteção, cura, ajuda, etc.
Durante muitos séculos, os Xamãs passavam aos seus iniciados o conhecimento das runas, preparando-os para que pudessem usar corretamente esta energia. Segundo os ensinamentos, cada runa está ligada a uma força determinada, havendo um poder específico em cada uma delas, por isso, devem ser usadas de forma correta para que os resultados sejam positivos e satisfatórios.
As runas são uma linguagem de magia que levam o ser à evolução interior, para o encontro de um bem maior e jamais poderão ser usadas como meio de comercialização ou charlatanismo porque sua linguagem traduz mensagens de divinação e não adivinhação.

Para conferir todas as runas e seus significados (elas estão em espanhol, mas dá para entender perfeitamente), clique no link: 
http://www.caminowicca.com.ar/runas.1.jpg

terça-feira, 31 de maio de 2011

Uma Vivência com Inanna - Pedro Guardião

Inanna era a deusa do amor, do erotismo, da fecundidade e da fertilidade, entre os antigos Sumérios, sendo associada ao planeta Vênus. Era especialmente cultuada em Ur, mas era alvo de culto em todas as cidades sumérias.
No ciclo da Deusa Inanna há a criação, a reprodução e a destruição.
Hoje pode ser visualizada como uma reunião da criação e a destruição, nos mostrando os aspectos bons e ruins da deusa.
Aventure-se na escuridão do seu poder, pois é só assim que alcançará o equilíbrio, a iluminação e a conclusão.

JORNADA AO SUBMUNDO
Para realizar esta jornada você necessitará em primeiro lugar de um recinto fechado, de preferência chaveado para ter o máximo de privacidade.

Outros materiais:
1 Vela branca (colocada à sua frente)
1 Taça com água (à esquerda)
1 Incenso (à sua escolha, pode ser colocado à direita).
1 Espelho

Como a Deusa Inanna você escolheu fazer esta viagem ao submundo, portanto é necessário tenha consigo 7 objetos para se desfazer, podem ser peças de roupa.
Crie um espaço sagrado no seu imaginário, coloque uma música, sente-se ou fique em pé, em frente à vela e invoque com suas próprias palavras ou diga:

“Oh Inanna, Rainha do Céu e da Terra,
Que regenera os destinos a cada lua nova,
Me envolva com seu manto de sabedoria,
Me guie nesta viagem, que já lhe é tão conhecida,
Estou disposta(o) à descer ao sub-mundo
para compreender sua magia e mistérios,
pois estes conhecimentos são necessários
para a evolução de minha alma.
Deusa Inanna, poderosa rainha dos povos antigos
Abençoa-me na luz da sua consciência!”.
.

.
Quando estiver pronta(o), faça uma respiração profunda, desapegando-se de tudo. Feche os olhos.
Inspire e relaxe o corpo. Agora abra os olhos e encare-se no espelho.
Lentamente comece a tirar sua roupa, dando a cada uma delas o nome de um elemento que é negativo em sua vida (inveja, ciúme, raiva, etc).
Diga adeus a estes elementos e deixe as vestes caírem ao chão.
Feito isso, sente-se em frente à vela.
Inspire e expire lentamente por três vezes, feche os olhos e sinalize então a entrada de uma caverna.
Você está diante dela e deve entrar. Lá dentro é seguro e você descerá bem fundo, até ver uma luz no fim deste túnel.
Entre sem medo e chame sua sombra. Qual é sua aparência? Como ela faz você sentir? O que ela tem para lhe dizer? Tente conversar com ela por um determinado tempo.

Se tiver medo quando encontrar este seu lado sombrio, continue respirando profundamente e reconheça o medo, ele está ali para ajudá-la(o).
Ser capaz de testemunhar todos os aspectos de nós mesmos, com ou sem medo, é o que nos leva à totalidade.
Agora é hora de voltar, portanto diga adeus à sua sombra e caminhe de volta ao túnel, sentindo-se energizada(o), revigorada(o). Suba cada vez mais até chegar a entrada da caverna.
Respire fundo e, enquanto solta o ar, volte ao seu corpo. Respire fundo mais uma vez e quando estiver pronta(o) abra os olhos.
Agradeça a presença da Deusa Inanna!
Lembre-se de que a respiração profunda faz toda diferença. Se a vela ainda não terminou, deixe que queime até acabar.

Fonte: 
http://www.magiazen.com.br/categoria/santos-e-divindades

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Deusa Baba Yaga - Pedro Guardião


Baba Yakha ou Baba Yaga (pronunciado: bah-bye'yegg-ah) é, na Mitologia Eslava, a mulher selvagem, a dama escura e amante da magia. Ela é também vista como um espírito de floresta, levando os jarros de bebidas espirituosas. A palavra Babanas línguas eslavas mais significa uma mulher mais antiga ou casada de classe social inferior ou simplesmente uma avó.

Na tradição das bruxarias, ela é o Koronowo, a guardiã da sabedoria. Nas tradições africanas ela é IYA – AGBA representando as anciãs, pessoas de idade, mães idosas e respeitáveis.
Quando ela aparece, é dito que um vento selvagem começa a soprar entre as árvores. Gargalhadas e lamentações se ouvem, alguns jarros de bebidas espirituosas frequentemente flutuam à acompanhá-la.
Nos contos russos, Baba Yakha é apresentada como uma bruxa que voa através do ar em um pilão de madeira, usando uma vassoura como um leme de direção. Ela vive em uma cabana que se move em um par de pernas de galinha, sempre mudando de lugar para não ser encontrada.
A fechadura de sua porta é uma boca preenchida com dentes afiados; o limite de fora (sua cerca) é feito com ossos humanos e com crânios na parte superior. Nas lendas a casa não abre a porta até que é dito uma frase mágica. Existem três cavaleiros que partem de sua casa, um branco, um vermelho e um negro. Eles representam amanhecer, meio- dia e meia-noite respectivamente e demonstram o controlo de Baba Yakha sobre o próprio tempo.
Algumas pessoas, que se encontrem com ela ou achem sua cabana, podem ter as perguntas mais profundas respondidas por BabaYakha , desde que sejam honestos e puros do coração. Mas caso contrário, serão devorados por ela (adultos, crianças e similares).
O conto mais popular de Baba Yakha é ''Vasalisa a bela'': Vasalisa sai na floresta, a procura de fogo para aquecer sopa para sua mãe doente. Baba Yakha a encontra na floresta e exige que ela execute tarefas aparentemente impossíveis (tais como separar e contar todas as sementes de papoulas de um campo imenso) em troca da chama para aquecer a sopa. Vasalisa possuía uma boneca mágica, feita de palha de milho que trazia no bolso e que conclui as tarefas impossíveis para ela.
Em um nível simbólico, Vasalisa retrata a inocência de camponesa e sua boneca representa o espírito intuitivo e força de fé, enquanto Baba Yakka representa a força e sensatez da idade.
Baba Yahga é a eterna mulher Selvagem da cabana, a idosa, que viu tudo e que sofreu tudo. Ela nos chama , exigir de nós que deixemos nossa inocência primaria e ingenuidade para trás, e à usarmos seus ensinamentos para aumentar os poderes mágicos.
Para a mulher entender Baba Yaga é abraçar a menopausa, sabedoria, liberdade, a dança dos mistérios, envolvimento, tempo, extasia, nascimento, morte, rituais, banimento e cerimonias de capacitação.

Como “mãe dos ossos” inicialmente ela era Baba do Leste Europeu. O outono é sua temporada onde se colhe o último feixes de milho. A mulher que consumi-los, poderia engravidar no prazo de um ano. Baba tornou-se a Baba Yaga da Rússia. Ela viveu profundamente dentro de uma floresta de vidoeiro. Sua casa foi cercada por estacas com crânios humanos. Baba Yaga tornou-se o estereótipo da bruxa malvada que come crianças e homens, causa medo e terror com suas mortes e canibalismo.

Mas olhando mais atentamente, ela não é apenas uma deusa do submundo, mas também a guardiã da fonte das águas da vida. Baba Yaga é não só a deusa da morte, mas também a deusa da vida. Na madrugada, um Cavaleiro branco deixa a sua residência. Quando chega às 12:00h, um Cavaleiro vermelho deixa a sua residência. E por último, no crepúsculo, um Cavaleiro preto deixa residência apenas para que o ciclo de iniciar novamente outro amanhecer. Os sinais de ser uma deusa tripla permanecem.
A linhagem da Baba Yaga não é conhecida. Quando perguntado como ela se sente sobre ser comparada uma velha do mal, avó do diabo, uma bruxa demoníaca, Baba Yaga explica, que ela existe e é mantida viva nessa aparência para prestar seus serviços mágicos às bruxas e magos. Baba Yaga considera que esta imagem mantém muitos do indesejados do lado de fora dos mistérios mágicos. Escritores falam somente de seu lado mal, também se deveria falar do seu lado bom fornecendo sabedoria.Baba Yaga é deusa uma mulher e associada não só com a sabedoria, mas também com a floresta. Ela é considerada uma mulher antiga sensata, mesmo por aqueles que receiam seus terríveis feitiços.
Baba Yakha é uma deusa Koronowo, (deusa de sabedoria) portanto, é preferível chamá-la para banir rituais. É fácil inclui-la nos seus feitiços e rituais. Coloque um pilão de madeira no seu altar para representá-la. Grave velas brancas, vermelhas e pretas, com um símbolo de crânio. Baba Yakha consegue banir traços indesejados de comportamentos.

Ela também é uma maravilhosa deusa usar durante Feitiços capacitação. Durante a Lua cheia vestir suas cores e gritar esta afirmação, "Sou uma bruxa (o). Tenho poderes para alterar as coisas, que não me agradam na minha vida. Eu já não oculto minhas crenças e talentos para proteger outros. Falo alto. Eu gosto todas as formas e bruxas(os) que sou." Tenho o poder livre para alterá-la para atender seus fins.
Baba yakha seja meu guia do saber e verdade da deusa. Esta meditação melhor é feita durante a Lua escura. É um meditação solitária, melhor feita completamente sozinho. Se quiser trace um um círculo de poder ou apenas se mantenha confortável na posição de meditação... Certifique-se que a sala está escura e você não será perturbado. Agora vamos começar.

Você entrou em uma espessa floresta. Você encontra uma abertura entre as árvores. Você encontra a casa da deusa Baba yakha. A cerca é feita de ossos e com crânios humanos. As casa dança nas pernas de galinha. É uma visão aterradora, mas nada a temer. Você tem que chegar a porta e tocar o sino para ela. Em uma voz tenebrosa ela pergunta o que você deseja? Com o coração puro você diz seu nome. Ela voa fora de sua casa em seu pilão para saudar a você. Como você se sente? Quais são as suas impressões? Baba yakha o aborda com seu olhar profundo e gélido e pede para você entrar em seu pilão para um passeio. Você hesita? Vá com ela! Voe através do ar no pilão com yakha Baba. Tome nota para onde ela o leva, e o que ela avisa a você. Divirta-se a sensação de voar! Baba yakha saberá quando é tempo de voltar. Quando você retornar a sua casa, não se esqueça de agradecer-lhe e dar-lhe uma dádiva. Ela lhe dará um dom! Você sabe o caminho de volta através da floresta. Agora você sabe qual a forma de poder visitar yakha Baba, quando necessário.
Quando fui montar no pilão com Baba yakha , primeiro ela me levou a uma terra fria e colheu alguns pedaços ossos dessa terra com seu pilão. Ela me levou em seguida a uma fonte de água e aspergiu em seguida, as águas de vida em mim. Senti-me revitalizado, como se os defeitos de características desnecessárias fossem banidos. Baba yakha veio para mim como um pergaminho de segredos, e me deu um gole de uma de suas garrafas de bebidas espirituosas. Ela ensinou-me que todos os bruxos(as) devem estar intimamente familiarizados com os ciclos de nascimento, vida e morte. Ela continua a ser guardiã tanto dosubmundo como da fonte das águas da vida.

Ela voa em seu pilão com uma vassoura como leme. Esta é uma vassoura feitas de ervas secas de plantas magicas enfeitada com fitas coloridas. Suas cores são branca para a pureza e vermelho para força de vida, preto para os encerramentos de ciclos.

Eu estou VIVO! - Pedro Guardião

Oi, galera! Estamos voltando aos pouquinhos, mas estamos. Esses últimos meses e semanas, foram muito corridos. O meu Blogger, deu um pane geral. EU NÃO CONSEGUIA POSTAR NADA! Fiquei sem poder me esclarecer aqui, sem postar matérias e etc.
Minha faculdade também não está moleza, estou me aperfeiçoando na arte de escrever e estou gostando cada vez mais. O duro é que consome muito do meu tempo, fazendo pesquisas, trabalhos, estudando...

Estou com uma nova idéia para voltarmos à ativa com o Wicca Online! novamente. E gostaria da participação de vocês para que isso aconteça.
Estava pensando em mudar o visual do blog. Eu acho esse atual muito bonito, mas já está antigo, às vezes faz bem mudar. Podemos ir intercalando esse layout atual e o futuro a cada 3 meses ou algo assim. O que acham?
Mandem suas sugestões pelo Mural aqui do lado esquerdo ou nos comentários embaixo deste post mesmo. Enviem sugestões de melhoras, o que vocês querem ver mais por aqui que vamos encomendar o que for possível.
Vamos deixar o mais agradável possível para vocês, leitores!

Fica meu pedido de desculpas a todos que acompanham este blog e espero ver vocês colaborando para deixar este espaço cada vez mais informativo e útil para todos.
Um grande abraço,

Pedro Guardião

sábado, 5 de março de 2011

Um pouco de Druidismo - Pedro Guardião

Originalmente associado às tradições dos celtas, o druidismo é um caminho espiritual de natureza pagã. O termo “pagão” tem origem no vocábulo latino “paganus”, que era usado para designar alguém que nasce no “pagus” (o campo, a Natureza). Em termos espirituais, portanto, pagão é aquele que acredita na sacralidade da Natureza e de todas as formas de vida. Exemplos de povos pagãos da antigüidade são os gregos, os egípcios, os sumérios, os germânicos e os persas - todos com diversas deidades em seus panteões associadas à Natureza, com deuses e deusas que personificavam as grandes forças naturais do mundo em que vivemos.
Os druidas (os sacerdotes dos celtas), portanto, também eram pagãos - como são pagãos atualmente os povos indígenas da Amazônia, os maori da Nova Zelândia, os aborígenes da Austrália, enfim, praticamente todos os povos cujas religiões tenham como foco fundamental a sacralidade da vida e do planeta.

Praticamente tudo o que sabemos sobre os druidas históricos nos foi relatado por historiadores gregos e romanos que tiveram contato com os celtas nos séculos que antecederam a era cristã. Políbio, Amiano Marcelino, Tito Lívio, Julio Cesar e Plínio o Velho (entre muitos outros) escreveram sobre os druidas, descrevendo-os como poderosos sacerdotes, sábios e juristas, mas também como inspirados poetas, místicos e conselheiros. Além de terem sido os sacerdotes dos povos celtas, os druidas desempenhavam todas as funções acima citadas. Foi por isso que Julio Cesar afirmou em seus comentários que, para se tornar um druida, um jovem candidato deveria dedicar de doze a vinte anos de estudos, dada a enorme quantidade de informações que um druida precisava absorver sobre diversas disciplinas. Um druida deveria ser tão versado nas leis de seu povo quanto hábil em contar os mitos e lendas que formaram aquele povo.
Um druida deveria ser sábio o bastante para aconselhar os reis, como também deveria ser sensível o bastante para praticar a cura, um elemento fundamental dos deveres dos druidas, como atesta uma das Tríades da Grã-Bretanha, que diz:

Três deveres de um druida:
- curar a si mesmo.
- curar a comunidade.
- curar a Terra.
Pois se assim não fizer, não poderá ser chamado de druida. (Tríades da Ilha da Bretanha)

Versos como estes eram usados pelos celtas para facilitar a memorização de diversos níveis de conhecimento - da sabedoria do dia-a-dia às suas leis mais elevadas, das regras sociais à mitologia mais profunda. Isto porque os celtas não usavam a escrita para transmitir seu conhecimento, valendo-se da tradição oral como meio de preservação de sua sabedoria. Obviamente, muito se perdeu com o passar dos séculos, mas a essência do druidismo, seus conceitos fundamentais e suas crenças, permaneceram imutáveis até os dias de hoje.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pacha Mama - Pedro Guardião

Para os povos nativos, conceitos atuais como “respeitar a Mãe Terra” ou “honrar todos os seres da criação” eram verdades milenares que constituíam a base de suas tradições religiosas. Conhecida e reverenciada por inúmeros nomes, conforme o local de seu culto, a Terra sempre foi nossa Mãe – no entanto, nem sempre amada ou honrada.
Sem precisarem de sofisticadas teorias ecológicas, os povos andinos nunca deixaram de amar e reverenciar Pacha Mama, a provedora de todos os alimentos, nutridora e protetora de seus filhos. A agricultura existia nos Andes desde o século 3 a.C. e incluía avançadas técnicas de irrigação, de seleção e de adaptação de diversas espécies vegetais, em função dos fatores geográficos e climáticos. A religião praticada pelas tribos andinas, antes de sua conquista pelos incas, refletia, de forma singela, sua permanente observação e conexão com as forças da Natureza e os ciclos das estações.

Os elementos naturais (Sol, Lua, estrelas, vento, nuvem, chuva, arco-íris, relâmpago, terra, água, montanha) eram divinizados e reverenciados com cerimônias e oferendas. Até o século XIII, quando os incas conquistaram e dominaram as tribos esparsas, impondo sua hierarquia social e religiosa e introduzindo os bárbaros sacrifícios humanos (de prisioneiros, crianças e virgens), as oferendas dos camponeses eram simples, assim como seu modo de viver. Oferecia-se milho: em grão, farinha ou fermentado como bebida (chicha), raízes, frutas, folhas de coca, fumo e sangue de lhama. Diariamente, as famílias colocavam um pouco de sua comida no chão, agradecendo a Pacha Mama por ela. No plantio ou na colheita, as mulheres salpicavam fubá sobre a terra e falavam suavemente com Pacha Mama, pedindo ou agradecendo a fartura da colheita.
Era importante lembrar e agradecer sempre à Pacha Mama, para que ela não se zangasse e assumisse seu aspecto de dragão, que sacudia a terra e provocava terremotos, enchentes, geadas ou secas. Os viajantes deixavam oferendas nas encruzilhadas antes de iniciarem suas caminhadas, também se pedindo a proteção de Pacha Mama antes de subir uma montanha, de forma a evitar o mal de alturas ou a queda nos precipícios (castigos que ela infligia àqueles que a desrespeitavam ou ofendiam suas criaturas).

Até hoje, nos lugares mais isolados da Bolívia, Peru e Equador, são realizados rituais e oferendas tradicionais para agradecer a Pacha Mama pela saúde, trabalho, bens e prosperidade. Acredita-se que Pacha Mama também tem fome e que precisa ser alimentada antes de lhe ser pedido qualquer favor. As oferendas, às vezes, são queimadas, junto com resina de copal, para que a fumaça leve as orações para todos os cantos da terra.
No mês de abril celebra-se o Dia Internacional da Terra. Nada melhor para marcar essa data do que realizar um ritual pessoal ou coletivo de gratidão para a Terra, que é nossa eterna Mãe.