segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Um encontro do Passado! - Pedro Guardião


Neste final de semana, recebemos, eu e um amigo bruxo, a visita da Bruna, uma amiga bruxa em comum. Ainda não nos conhecíamos pessoalmente, mas por algum motivo sabia que eramos conhecidos de outras vidas. Foi uma semana de expectativas, iriamos nos conhecer!
O tempo passou, e quando dei por mim, o final de semana já havia chegado e a Bruna estava a caminho da cidade. Chegado, ela se hospedou na casa do nosso amigo, também apreciador e estudante da Arte. E eu não estava em casa, estava em visita. Mas, como nada é por acaso, quando recebi o telefonema deles, corri apressar o pessoal para ir embora, pois tinha marcado compromisso. Confesso que demorei um pouquinho pra conseguir, mas fui.
Ansioso, cheguei na casa do Raphael, este nosso amigo, e ela estava lá, tirando cartas para a mãe dele. Mal cumprimentei, tímido, quase sentei em cima do tarot que ela estava jogando. (risos)! Ela entendeu, foi nervosismo de última hora.
Já era noite e tínhamos combinado de sair um pouco, para ela conhecer a cidade, já que fazia
tempo que ela não vinha pra cá. Combinamos que mais tarde, realizaríamos um ritual em honra a Deusa e encantamento de algumas coisas. Fomos a uma praça, conversamos, e nesta praça, por sorte, estava cheio de barracas de pulseiras, colares e bugigangas. Encontramos três pulseiras iguais, em cores diferentes e compramos para encantar mais tarde.

Logo depois, a fome bateu. Não teve jeito, fomos comer depressa um lanche que a fome tava grande! E lá, na barraquinha mesmo, conversamos sobre várias coisas, combinamos coisas para mais tarde, e planos para logo. A Bruna adorou a maionese do lanche!

De lá, mais um passeio na cidade foi feita, pois tinhamos combinado de ir comprar um vinho, para conversar em um lugar tranquilo. Até que compramos uma garrafa, e fomos ali, em um pequeno bosque, muito legal perto de nossas casas. A energia do local era muito boa. Tinha ido poucas vezes até lá. Sentamos no gramado perto de uma árvore acinzentada e grande, que depois de muito papo, descobrimos que alí, habitava uma dríade. Já era meio tarde e decidimos voltar e preparar as coisas do ritual.

Conhecemos várias coisas um dos outros, mas na preparação, algo já era diferente. Parecia algo ja marcado, um encontro, quer dizer, reencontro. De certa forma, já haviamos celebrado algo no astral, foi muito natural. Na área que realizamos o ritual, era céu aberto, sentiamos uma brisa muito boa, mas as velas demoraram pra acender, foi uma briga com elas (risos). Abrimos o círculo mágico, contatamos os elementais e totens e uma energia muito boa nos aquecia ali dentro. Cantamos, purificamos, encantamos, jogamos tarot e , parecia que o tempo não passava, estava muito bom tudo aquilo. Mas olhando a hora, já era mais de 3 horas da madrugada. No círculo, parece que estavamos em um outro momento, e fora, o tempo passou voando. Vimos manifestos nas chamas do caldeirão, e após nossas meditações, encerramos com gostinho de quero mais.
Guardamos as coisas, deixamos tudo em ordem e tive que ir. Bruna e Raphael me levaram até em casa, e nesta caminhada, vimos a Lua alta e belo no céu, encoberta de nuvens passageiras e estrelas, foi emocionante. Nos despedimos, e ja fiquei com vontade de celebrar outros encontros assim.
Queria agradecer a todos os seres mágicos que nos proporcionaram este encontro, à Bruna que veio depois de tempos e ao raphael que cedeu a casa para o ritual.


Valeu a todos e até a próxima!
Namastê.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A Pronúncia dos Sabbats - Pedro Guardião

Achei uma matéria simples e interessante para novos bruxos, que tem ou possam estar falando os nomes dos sabbats ou sabaths (sabás) incorretamente, por sua escrita diferenciar o som e a pronúncia.
Os Sabbats são datas especiais para nós, wiccanos, as 8 passagens (portais) do ano, ciclo biológio e mágico da natureza. Fique esperto e entenda como falar os nomes certos e não pagar micos.

Nome das datas festivas na roda do ano:

Samhaim: "Sôu-êin".
Yule: "Iúle".
Imbolc: "Imbôlc".
Ostara: "Ostára".
Beltane: "Beltâine".
Litha: "Líta".
Lammas: "Lâmas".
Mabon:
"Mêibon".

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O Pentagrama - Pedro Guardião

O Pentagrama, tem seu símbolo associado com os cinco elementos da Natureza (terra, ar fogo, água e o espírito). O Éter, chamado o quinto elemento, é o espírito que habita o elemento perfeito, o símbolo da espiritualidade. Também conhecido como um Homem de braços abertos dentro do universo, o pentagrama se tornou um talismã de alto valor e poder.
É capaz de afastar os mais temidos inimigos invisíveis, até aqueles que a cruz cristã não teme. Está associado à magia e ao ocultismo há muito tempo. Seu conhecimento não se limita somente à bases wiccanas, mas também cabalísticas e herméticas.
Usado com uma ponta para cima, ele é denominado o símbolo da magia branca, onde a energia pontal controla as outras quatro energias formando a matéria.

Há bruxos, que utilizam sua ponta para baixo, deixando duas para cima, significando o triunfo da matéria sobre o espírito, ou do mal contra o bem. O pentagrama invertido, hoje, somente utilizado para más práticas, quando a ambição atiça a cabeça dos maus interpretados.
Deve-se lembrar que, originalmente dos antigos, o pentagrama com duas pontas para cima representava o Deus Cornífero e o útero da Grande Mãe, por sua semelhança aos chifres e com um útero e duas trompas. Somente depois do advento do cristianismo é que ele foi desfigurado, como símbolo do mal.
Muitos magos e bruxas usam o pentagrama em seus ritos, e também em seus cotidianos, como pingente de colares, propriamente para a representação de sua proteção dentro do universo.

Você pode utilizá-lo desenhando em um papel virgem branco, com um lápis, sem tirar a ponta do papel, desenhando-o de uma vez só. Em rituais, representá-lo no altar, traz proteção e símbolo de invocação ao círculo mágico.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Consciência Ecológica Wicca - Pedro Guardião

Sendo a Wicca uma religião da natureza, não é de espantar o seu interesse pelas
questões ambientais. Seja este interesse manifestado duma forma pública, através da
colaboração com movimentos ecologistas e da participação em manifestações de defesa das
espécies ou do meio ambiente, ou em privado tomando forma ritual ou mágico-simbólica,
ele existe sempre como parte imprescindível da religião Pagã. Os Wiccans sabem que

"...quanto mais se sintonizarem com o ambiente em que vivem e trabalham (...) mais
significativa se tornará a sua religião, mais efectivo será o seu trabalho psíquico, maior a
sua contribuição para o bem-estar e saúde de Gaia e mais realizadas e integradas estarão
elas como seres humanos."


Este envolvimento com a natureza ultrapassa muito as formas profanas em que se faz normalmente a abordagem dos problemas ecológicos, transpondo o assunto para um nível em que a preservação da natureza/Gaia não tem apenas um interesse enquanto base material da vida humana, mas adquire uma dimensão sagrada, uma importância de per si que pode justificar mesmo o sacrifício de alguns interesses e benefícios humanos. No inquérito realizado em 1985 nos E.U.A. por Margot Adler, diversas pessoas referiram que chegaram à Wicca através do seu interesse por questões ecológicas ou através do seu envolvimento com a natureza no seu dia-a-dia. O Paganismo interpreta com maior profundidade estas questões ecológicas, uma vez que considera a natureza e qualquer dos seus elementos tão sagrados como o Deus ou a Deusa. O respeito pela natureza é assim um valor intrínseco e fundamental no Paganismo. Esta visão
distancia-se de uma visão bíblica, na qual, ordenando Deus ao Homem que domine toda a
terra e todas as criaturas viventes, pode justificar assim indirectamente a depredação que
esse mesmo Homem tem feito dos recursos naturais.

Os Pagãos não têm , no entanto, um tipo de visão apaixonada e irreal dos problemas
do ambiente. São cidadãos urbanos ou rurais, conscientes dos problemas que assolam o
mundo de hoje, que têm pela vida e pela humanidade um apreço tão grande como pela
restante natureza.
Os indivíduos que vão parar à Wicca, através ou não do seu desejo de
intervir na salvaguarda da Terra, são pessoas que considerem o Homem e todas as outras
criaturas viventes bem como os espaços onde habitam como sagrados. O seu esforço é
portanto dirigido simultaneamente no sentido da salvaguarda da natureza e no
melhoramento da condição humana.
Faça sua parte, não deixe pra depois. Nosso planeta é nossa morada.

Texto extraído do livro virtual "Wicca, Alquimia, Magia Cigana e Outros.pdf" - autor desconhecido.